Busca Ativa
A metodologia de Busca Ativa é uma técnica utilizada para localizar e registrar a presença de espécies em uma área específica, sendo geralmente utilizada para a masto e herpetofauna. Esta metodologia é particularmente útil para espécies que são difíceis de capturar com armadilhas ou para detectar sinais de presença indireta, como pegadas, fezes ou ninhos.
Aqui estão os principais componentes da metodologia:
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Planejamento da Busca Ativa
- Definição da Área de Estudo: Delimitação da área onde a busca será realizada, que pode ser um habitat específico, um transecto ou uma área de amostragem definida.
- Objetivos do Estudo: Estabelecimento dos objetivos da busca, como identificar a presença de espécies raras, monitorar populações, ou avaliar a biodiversidade de uma área.
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Execução da Busca Ativa
- Métodos de Busca: A equipe percorre a área de estudo ativamente, procurando por animais ou sinais de sua presença. Isso pode incluir a busca visual direta, detecção de vocalizações, e busca de sinais indiretos, como pegadas, fezes, tocas, ninhos ou resto de presas.
- Horários de Busca: As buscas podem ser realizadas em diferentes horários do dia e da noite, dependendo dos hábitos das espécies-alvo.
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Registro dos Dados
- Identificação e Registro: Cada observação é registrada, incluindo a identificação da espécie, número de indivíduos, e tipo de registro (auditivo, visual, pegada, ninho…).
- Documentação Fotográfica: Sempre que possível, são tiradas fotos dos animais ou dos rastros para documentação e posterior análise.
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Análise dos Dados: Análise da distribuição das espécies na área de estudo e identificação de padrões temporais e espaciais de presença.