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Sherman e Tomahawk

As metodologias Sherman e Tomahawk são técnicas de captura e monitoramento amplamente utilizadas em estudos de pequenos mamíferos, como roedores e marsupiais. Ambas envolvem o uso de armadilhas projetadas para capturar os animais de forma segura e não letal, permitindo a coleta de dados sobre suas populações e ecologia.

Aqui está um resumo da metodologia:
  1. Descrição das Armadilhas:
    • Armadilhas Sherman: São caixas metálicas pequenas e retangulares, geralmente com 30 a 40 cm de comprimento, 10 cm de largura e 10 cm de altura. Elas possuem uma porta de aço que é acionada por uma mola quando o animal entra na armadilha, capturando-o dentro da caixa sem causar danos.
    • Armadilhas Tomahawk: São armadilhas metálicas retangulares ou cilíndricas maiores do que as Sherman, com tamanhos variados para acomodar diferentes tamanhos de animais. Elas funcionam de forma semelhante às armadilhas Sherman, utilizando uma mola para acionar uma porta quando o animal entra na armadilha.
  2. Instalação:
    • Localização: As armadilhas podem ser colocadas no solo, frequentemente em áreas com alta atividade de pequenos mamíferos, como próximos a tocas, trilhas ou fontes de alimento, mas também podem ser colocadas em árvores, onde alguns pequenos mamíferos arborícolas transitam.
    • Quantidade: O número de armadilhas varia conforme o objetivo do estudo e o tamanho da área a ser amostrada.
    • Iscas: Dentro das armadilhas, é colocada uma isca, como sementes, frutas ou manteiga de amendoim, para atrair os animais.
  3. Período de Captura:
    • Duração: As armadilhas são geralmente checadas durante a manhã e tarde, tipicamente a cada 1 a 2 horas, para minimizar o estresse dos animais.
  4. Processamento dos Animais:
    • Identificação e Medidas: Uma vez capturados, os animais são identificados quanto à espécie, sexo e idade. Medidas biométricas, como peso e comprimento, são registradas.
    • Marcação: Os mamíferos podem ser marcados com brinco, colar ou outras técnicas para estudos de recaptura e monitoramento a longo prazo. Após a biometria e marcação, os mamíferos são liberados de volta ao seu habitat natural, com o mínimo de estresse possível.
    • Coleta de espécime ou material biológico: Dependendo do projeto, alguns indivíduos podem ser coletados (ou em casos de óbito nas armadilhas) e encaminhados para instituições de pesquisa. Em outros casos, apenas ocorre a coleta de material biológico, como sangue, pelos ou tecido.
  5. Análise de Dados: O estudo com essa armadilhas permite o monitoramento a longo prazo, ajudando a entender dinâmicas populacionais, movimentações sazonais e a saúde das populações.